Na novela A Favorita, de 2008, Genezio de Barros se destacou para o grande público ao viver Pedro, pai da vilã Flora (Patrícia Pillar). Compôs o personagem de 70 anos de forma totalmente convincente, apesar de ter pouco mais de 50. Antes de toda a visibilidade conquistada no horário nobre da Globo, ele havia participado de outras produções da emissora: Mad Maria, Bangue Bangue e O Profeta. Na Band atuou na versão de 1999 de O Meu Pé de Laranja Lima e no SBT participou de Amor e Ódio. Fez na Globo a novela Amor à Vida.
A formação de ator desse paulista de Taquatiringa, que mora em São Paulo há 30 anos, vem do teatro. Desde sua formatura pela Escola de Artes Dramáticas (EAD-USP), contabiliza mais de 40 peças no currículo – entre seus últimos espetáculos estão Longa Jornada De Um Dia Noite Adentro, de Eugene O’Neill, Ianov, de Tchekov, montagem do Grupo Tapa, e Inimigos de Classe, de Nigel Willians, direção de Márcio Aurélio. Pelos dois últimos, conquistou o Prêmio Mambembe de Melhor Ator. É premiado como melhor ator também no cinema pelos longas Ação Entre Amigos, de Beto Brant e por Quase Nada, de Sérgio Resende.
Em 2018 estreia o monólogo O Monstro inspirado em um conto de Sérgio Sant’Anna onde interpreta o filósofo Antenor Lott Marçal, dirigido por Hugo Coelho.