Atriz, produtora, apresentadora, diretora e cidadã portuguesa
Com 49 anos de idade e 35 anos de carreira, participou de 8 filmes, 14 espetáculos teatrais, 21 novelas, 7 séries, foi apresentadora de um programa musical, dirigiu 3 filmes – sendo dois curtas-metragens premiados – e um documentário que está em produção.
Flavia Monteiro iniciou sua carreira em 1986 com o pé direito: foi premiada no primeiro trabalho, como Atriz Revelação no Festival de Gramado, pelo filme A” Menina do Lado, de Alberto Salvá.
Em 1988, estreou no teatro com o musical infantil “Desenhos Animados” e, desde então, vem atuando e mergulhando nas dramaturgias clássicas de Nelson Rodrigues, Shakespeare; passando pelos dramaturgos contemporâneos mais densos como Koltés, Ronald Harwood.
Foi dirigida por Cláudio Torres Gonzaga, Moacyr Chaves, Marcelo Saback, Eduardo Figueiredo, a grande Bibi Ferreira e Marcus Alvisi.
A comédia chegou através do amigo Miguel Paiva com “A Presença de Guedes”, sob a direção Irene Ravache. Outras comédias se estabeleceram em sua trajetória atuando em textos de Juca de Oliveira, Jô Soares, Daniele, Maitena, Valente, Cacau Hygino e por último o clássico de João Bittencout “Bonifácio Bilhões”.
Entre 1997 à 2001 arrebatou o público infantil com o personagem Carolina da novela “Chiquititas”, uma parceria da Rede de Televisão Argentina Telefé com o SBT, o qual a fez morar na Argentina por quatro anos e que a fez desenvolver o espanhol como sua segunda língua.
Devido ao sucesso nacional ganhou o seu primeiro “Disco de Platina” devido ao sucesso do CD, que teve 1 milhão de cópias vendidas no Brasil.
Com uma linda parceria com a Abril Music lançou mais dois cds: Festa de Natal da Flavia Monteiro”; e o áudio book “A Menina e o Vento”, que foi um projeto criado por ela e abraçado pela Maria Clara Machado, para contar suas obras teatrais, infanto juvenis, em lindos áudio books narrado e com músicas cantadas por ela. E assim como primeiro projeto laçou o primeiro Cd, “A Menina e o Vento”, que foi um sucesso nacional, mas devido a sua partida toda a projeção futura do projeto paralisou.
E em parceria com a Estrela lançou também sua primeira boneca.
No SBT, atuou em mais quatro produções, entre elas Éramos Seis”.
Na Globo, participou de tramas de sucesso como “Vale Tudo” de Gilberto Braga; “Salomé” de Herval Rossano; “Kubanakan” e “Bang Bang”, ambas de Carlos Lombardi.
Em 2005, participou do longa “Gatão de Meia-Idade”, como Atriz e Assistente de Direção.
Em 2009, se formou no curso de Cinema dirigido pelo Rui Guerra, na Universidade Gama Filho.
Ficou contratada da Record de 2006 à 2018, atuando em várias novelas e séries.
Estreou a sua primeira vilã na novela “Vidas Opostas”, de Marcílio Moraes e em “Mutantes”; ambas sob a direção de Alexandre Avancini.
No “Ribeirão do Tempo“foi a durona investigadora Marta, de Marcílio Moraes; a engenheira naval, atiradora de elite e mafiosa Eneida, em “Maskaras”, de Lauro César Muniz, e ambas dirigidas por Edgard Miranda. Em “A Terra Prometida” foi a Sacerdotisa e a Deusa do Fogo do Reino de Ai, a grande vilã Ravena; em “Apocalipse”, fez Sabrina, uma mulher sofrida e de muita fé, de Vivian de Oliveira e direção de Edson Spinello e s ultimo trabalho foi superprodução “Gênesis”, como Aya, direção de Edgard Miranda.
Nas serie em “Milagres de Jesus”; a polêmica série política A Lei e o Crime” e “Partido Alto”, ambas de Marcílio de Moraes; assim como as séries premiadas “Conselho Tutelar”, de Rudi Lagemman, e “Sem Volta”, uma energizante série de ação e suspense de Gustavo Lipstein sob a direção Edgar Miranda.
Atualmente, está se preparando para ser a Virgínia Lane no teatro em comemoração aos 100 anos da grande vedete do Brasil. Paralelamente, está dirigindo, em parceria com Diogo Fontes, o documentário sobre a vida e a carreira da nossa primeira bailarina: – “Ana Botafogo – Uma vida na ponta dos pés”.