Formada pela Escola de Arte Dramática (EAD-USP), Esther Góes construiu uma premiada carreira nos palcos e nas telas. Seu talento está também em novelas, especiais e minisséries e como apresentadora de programas jornalísticos.
Em 1970, estreou no musical Hair, dirigida por Ademar Guerra, e em seguida ingressou no Teatro Oficina participando de montagens marcantes como O Rei da Vela, além de diversas encenações que fugiam do padrão convencional, identificadas com os anseios políticos da década.
Casou-se com Renato Borghi – um dos fundadores do Oficina. Ambos deixam o grupo para se integrar ao Teatro Studio São Pedro. Lançam um trabalho autoral sobre a obra de Bertolt Brecht e fundam o Teatro Vivo. A parceria profissional com Borghi, hoje ex-marido, prosseguiu até 1976.
A partir dessa data, ela brilha em trabalhos como Não Tenha Medo de Virgínia Woolf, Santa Joana e Abajur Lilás – montagem em que ganhou Prêmio Qualidade Brasil (2001) de Melhor Atriz. No cinema, recebeu o Kikito de Melhor Atriz do Festival de Gramado (1990), protagonizando Stelinha, de Miguel Faria Jr.
Em 2004 iniciou parceria de textos e direção com o filho Ariel Borghi, que também é ator. Uma curiosidade: deu vida à pintora Tarsila do Amaral por quatro vezes. No teatro, em O Rei da Vela (Oficina) e Tarsila. No cinema, em O Rei da Vela e Eternamente Pagu.
Confira a companhia de teatro de Esther: www.ciaensaiogeral.com