ESTHER GÓES

Atores, Faixa 70 anos

Formada pela Escola de Arte Dramática (EAD-USP), Esther Góes construiu uma premiada carreira nos palcos e nas telas. Seu talento está também em novelas, especiais e minisséries e como apresentadora de programas jornalísticos.
Em 1970, estreou no musical Hair, dirigida por Ademar Guerra, e em seguida ingressou no Teatro Oficina participando de montagens marcantes como O Rei da Vela, além de diversas encenações que fugiam do padrão convencional, identificadas com os anseios políticos da década.
Casou-se com Renato Borghi – um dos fundadores do Oficina. Ambos deixam o grupo para se integrar ao Teatro Studio São Pedro. Lançam um trabalho autoral sobre a obra de Bertolt Brecht e fundam o Teatro Vivo. A parceria profissional com Borghi, hoje ex-marido, prosseguiu até 1976.
A partir dessa data, ela brilha em trabalhos como Não Tenha Medo de Virgínia Woolf, Santa Joana e Abajur Lilás – montagem em que ganhou Prêmio Qualidade Brasil (2001) de Melhor Atriz. No cinema, recebeu o Kikito de Melhor Atriz do Festival de Gramado (1990), protagonizando Stelinha, de Miguel Faria Jr.
Em 2004 iniciou parceria de textos e direção com o filho Ariel Borghi, que também é ator. Uma curiosidade: deu vida à pintora Tarsila do Amaral por quatro vezes. No teatro, em O Rei da Vela (Oficina) e Tarsila. No cinema, em O Rei da Vela e Eternamente Pagu.

Confira a companhia de teatro de Esther: www.ciaensaiogeral.com

Currículo

Televisão
– Novelas
2009 – Bela A Feia (como Bárbara Gomes Ávila)
2007 – Amor e Intrigas (como Dorotéia Junqueira de Albuquerque) – Rede Record
2007 – Luz do Sol Celina – Record
2005 – Prova de Amor (como Beatriz Luz) – Record
2001 – O Direito de Nascer (como Laura Gonzales) – SBT
1996 – Perdidos de Amor (como Ângela) – Bandeirantes
1995 – Explode Coração (como Luzia) Globo
1994 – Uma Onda no Ar – Rede Manchete
1991 – Felicidade (como Alma Meireles) – Globo
1989 – Pacto de Sangue (como Violante) – SBT
1987 – Direito de Amar (como Leonor Medeiros)
1986 – Novo Amor (como Verônica) – Manchete
1982 – Elas por Elas (como Adriana) – Globo
1980 – Um Homem Muito Especial (como Nenê) – Bandeirantes
1980 – Pé de Vento (como Maíra) – Rede Bandeirantes
1978 – Te Contei? (como Nelita) – Globo
1977 – O Espantalho (como Jeny) – Rede Record
1973 – A Volta de Beto Rockfeller – TV Tupi

– Minisséries
2014 – Conselho Tutelar – Record
2014 – Plano Alto (como Yolanda) – Record
2014 – Milagres de Jesus (como Inês) – Record
1993 – Sex Appeal (como Jacqueline) – Globo
1995 – Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados (como Hermínia) – Globo
1984 – Meu Destino É Pecar (como Lydia) – Direção: Ademar Guerra – Globo
Seriados
Você Decide – Globo – três episódios: A Droga (95); A Cor do Amor (93) e Mentiras de Amor (92)
Especiais
1982 – O Pátio das Donzelas (Cultura)
1981 – O Resto É Silêncio (Cultura)
1981 – O Fiel e a Pedra (como Teresa) – Direção: Antônio Abujamra (Cultura)
A Casa, o Corvo e o Coração, de Edgar Allan Poe – Direção: Ademar Guerra (Cultura)
A Beata Maria do Egito, de Raquel de Queiros – Direção: Kiko Jaes (Cultura)
Eletra, de Eurípedes – Direção: Ademar Guerra

– Apresentadora
TV Mulher – Globo
Jornal Mulher – Manchete
São Paulo à Tarde – Record

Cinema
2000 – A Hora Marcada
1999 – Por Trás do Pano
1997 – A Grande Noitada
1995 – As Meninas
1994 – A Causa Secreta – Dividiu com Cláudia Melo o Prêmio APCA de melhor atriz coadjuvante
1990 – Stelinha – Melhor Atriz – Prêmio APCA e no Festival de Gramado (Kikito)
1987 – Eternamente Pagu – Melhor coadjuvante no IV Rio-Cine como intérprete de Tarsila do Amaral
1984 – O Evangelho Segundo Teotônio – locução do documentário de Wladimir Carvalho sobre o senador Teotônio Vilela
1983 – A Próxima Vítima
1983 – O Rei da Vela (como Tarsila do Amaral)
1970 – Uma Mulher para Sábado

Teatro
2004/2005 – Hécuba, de Eurípedes – Inicialmente dividiu a direção com o filho Ariel Borghi, que assumiu a direção numa segunda fase do espetáculo no qual ela interpretou a personagem-título
2003 – Tarsila, de Maria Adelaide Amaral – Direção: Sérgio Ferrara
2000 – A Que Ponto Chegamos, ao lado de Walter Breda e Tato Fischer – Autor e Diretor: Oswaldo Mendes
2000 – Abajur Lilás, de Plínio Marcos – Direção: Sérgio Ferrara – Prêmio Qualidade Brasil (2001) – Melhor Atriz
1999 – Cândida Erêndira e sua Avó Desalmada, de Gabriel Garcia Márquez – Direção: José Rubens Siqueira
1997 – Beethoven, de Mauro Chaves – Direção: Maurice Vaneau
1990 – Não Tenha Medo de Virgínia Woolf – espetáculo solo de sua autoria e Elias Andreato, criado a partir das cartas e a obra da escritora inglesa – Direção: Elias Andreato
1988 – O Amante de Mme. Vidal – vaudeville de Louis Verneuil – Direção: Gianni Ratto
1985 – Santa Joana, de Bernard Shaw, Direção: José Possi Neto
1984 – Hamlet (como Rainha Gertrudes), de Shakespeare – Direção: Márcio Aurélio
1983 – Coração na Boca, de Celso Luiz Paullini – Direção: Sérgio Mamberti
1979 – Eva Perón (pele título), de Copi – Direção: Iacov Hillel
1979 – É…, de Millôr Fernandes – Direção: Paulo José
1976 – Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki – Direção: Renato Borghi – Produção Teatro Vivo
1975 – Mahogany – A Cidade dos Prazeres, de Bertold Brecht, em parceria com Kurt Weill – Direção: Ademar Guerra – Produção Teatro Vivo
1975 – Absurda Pessoa, de Alan Ayckbourn – produção do Teatro Vivo fundado por ela e Renato Borghi – Direção: Renato Borghi
1973 – Frank V, de Dürrenmatt – Direção: Fernando Peixoto – Melhor Atriz -Prêmio Governador do Estado SP
1973 – Brecht – coordenação José Antônio de Souza – Melhor Atriz – Prêmio Governador do Estado SP e da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA)
1971 – Gracias Señor – criação coletiva do Oficina
1970 – Hair, de Rado e Ragni – Direção: Ademar Guerra
1969 – América, Hurrah!, de Jean-Claude von Itallie – Direção: Ademar Guerra – espetáculo de formatura na EAD
O Que Mantém um Homem Vivo?, trabalho autoral dela e de Renato Borghi sobre a obra de Bertolt
O Rei da Vela, Galileu e Pequenos Burgueses – Relançamento do Teatro Oficina batizado de O Saldo para o Salto