Carla Marins fez sua estreia em Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, em 1985. Pela segunda peça, Calibã, é indicada ao prêmio Mambembe de atriz revelação. Sua formação como atriz, iniciada na CAL, no Rio de Janeiro, prossegue na Escola de Mímica Dramática Ettienne Deeroux de Paris.
Em 1992, cria com mais nove atores a companhia Centro de Utopias, dirigida por Márcio Vianna, que faz montagens desafiadoras como Livro dos Cegos e 1999. Ainda nos palcos, integrou o elenco de montagens como O Pequeno Eyolf, do norueguês Henrik Ibsen, e As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, de Rainer Werner Fassbinder, entre outros desafios.
Paralelamente ao seu trabalho em teatro, vem participando de novelas, minisséries e especiais da TV Globo – emissora onde estreou em 1986, em Hipertensão, de Ivani Ribeiro, e onde também fez tramas de diversos outros autores como Carlos Lombardi, Aguinaldo Silva, Dias Gomes e Manoel Carlos – em História de Amor, deste autor, interpretou Joyce, adolescente que engravidava e entrava em conflito com a mãe, Helena (Regina Duarte).